Terceiro dia do 7º Festival Atos terá debate sobre ditadura militar e espetáculos da PB, RN e CE

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Espetáculo "P'S" é um dos destaques na programação de hoje (FOTO: Divulgação)

A programação do terceiro dia do Festival Atos de Teatro Universitário começa a partir das 9h deste sábado, dia 5, no miniteatro Paulo Pontes, anexo ao Teatro Municipal Severino Cabral, centro de Campina Grande. No local acontecerá a mesa-redonda “Teatro e Novas Tecnologias”, a ser liderada pela professora doutora Marta Isaacsson, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

À tarde, a partir das 15h, será a vez da Trupe dos Pensantes da Universidade Regional do Cariri (URCA), do Juazeiro do Norte (Ceará), apresentar o espetáculo “Alô Brasil”, no Sesc Centro. Em seguida, às 16h, o professor Fábio Freitas, da Universidade Federal de Campina Grande, fará uma reflexão sobre os espetáculos Alô Brasil, Potestade (Coletivo Teatro da Margem) e Arquivo 64/15 – Porões da Ditadura (Grupo Coato), destacando a ditadura militar no Brasil.

"Diálogos de Vida e Morte" (FOTO: Divulgação)
A programação da noite será realizada completamente no Teatro Severino Cabral. Ela terá início às 19h com a abertura da exposição de dois trabalhos multimídia da Unidade Acadêmica de Arte e Mídia, no hall da casa de espetáculos. Logo após, às 20h, o grupo Palavra e Ato da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) apresenta “Diálogo de Vida e Morte” e, encerrando o dia, às 20h30, o grupo Trapiá Companhia Teatral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), campus Caicó, traz o Espetáculo “P’S”. O Festival segue até este domingo, dia 6.

Arquivo 64/15 – Porões da Ditadura
"Arquivo 64/15 - Porões da Ditadura" (FOTO: Jéssica Oliveira)

A noite da sexta-feira, dia 4, na sétima edição do Festival Atos, foi marcada pela apresentação do espetáculo Arquivo 64/15 – Porões da Ditadura, realizado pelo Coletivo Coato, de Salvador (BA), no Sesc Centro. Pela primeira vez no Festival Atos, o espetáculo refletiu sobre os desaparecidos da ditadura militar no Brasil. Com o formato teatro de arena, o público ficou em cima do palco, junto ao espetáculo.

Segundo o diretor Marcus Lobo, a peça é originalmente feita assim, com esse contato direto com o público, isso faz parte da construção do espetáculo e ainda nos traz um relato de uma experiência bastante rica para o grupo: Durante um dos atos são desenterradas e apresentadas fotos de reais desaparecidos no período da ditadura militar, e, em uma das apresentações na Bahia, ao fim do espetáculo um senhor veio procurar uma das atrizes e questioná-la se conhecia a pessoa da foto, aquela pessoa era o seu avô, um ator, desaparecido durante a ditadura.

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