Composta por Helder Vasconcelos, músico, dançarino e ator do
Recife, e por Mônica Siedler e Roberto Freitas , pesquisadores ligados ao
teatro e as artes plásticas de São Paulo, a discursão começou
acerca da colaboração tecnológica para fortalecer a relação direta entre som e
gesto/palco e tradição.
Helder, idealizador de uma nova tecnologia que usa os
conceitos do som produzido pelo sapateado de maneira digital, questiona o que
se tornou a performance no palco: “Música ou dança?’’ Com satisfação, ele
revela que ambas podem ser notadas, e que com a ajuda dos avanços tecnológicos
a percepção do que se é visto muda.
Roberto e Mônica, parceiros em diversos projetos, entre eles
o espetáculo Somático (Atração do Festival Atos no domingo), abordaram a
temática do uso de uma tecnologia acessível, e de como as ideias se
reconfiguram ao passar do tempo.
Ainda nessa perspectiva, os palestrantes mostraram o
interesse em quebrar a hierarquização do ator como peça principal do
espetáculo, substituindo-o por imagens e sombras, e reconfigurando assim, a
forma de se fazer teatro.
Com diálogos entre os espectadores e levantando temas pertinentes aos presentes, a mesa de debates se encerou com grande êxito e satisfação para os participantes e organizadores.
Com diálogos entre os espectadores e levantando temas pertinentes aos presentes, a mesa de debates se encerou com grande êxito e satisfação para os participantes e organizadores.
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